A representação das Pessoas

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Todas as pessoas em uma narrativa são chamadas de personagens. Chamá-las dessa forma, ao invés de pessoas, enfatiza o fato de serem apenas representações de pessoas, construídas por um autor para cumprir uma determinada função em um determinado contexto. Nós formamos uma construção mental dos personagens a partir das informações que nos são fornecidas. Também, adicionamos algumas ideias de nossas próprias experiências e imaginação.

Mesmo que julguemos os personagens na literatura, por exemplo, de acordo com a nossa experiência de pessoas "reais", ao contrário das pessoas "reais", elas não existem independentemente do contexto narrativo. Assim, pouco ou nenhum benefício é obtido com a especulação sobre a paisagem psicológica do personagem para o qual não recebemos nenhuma indicação no texto. É difícil imaginar como ele pensa se não recebermos nenhum exemplo de como ele poderia pensar.

Dependendo do tipo de informação que nos é dada sobre um personagem, os leitores perceberão uma familiarização com um determinado personagem. Em grande medida, isso depende da experiência de vida sentimental e de ação, por parte do leitor. Concluindo, quanto mais se sabe sobre os pensamentos de um personagem e suas respostas emocionais, mais complexo será o personagem e mais pronto o leitor deve estar para simpatizar ou odiar, o personagem.


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Referências usadas neste texto:
[1] RIMMON-KENAN. Shlomith. Narrative Fiction. Routledge; New edition. 1983.

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