Um beijo jamais é apenas um beijo

Beijar.
É uma arte.
Daquelas que clamam pela experiência.
Do artísta.
Do público.
Mas o público do beijo é o próprio artísta.
É aquele que sente o sabor.

Além de arte, beijar é poder.
O poder para expressar emoções.
Assim, um beijo jamais é apenas um beijo.
É uma troca verdadeira.
De desejo.
Carinho.
Ternura.
Paixão.
Felicidade.
Beijar, portanto, é a arte da verdade.
Ou a verdadeira arte.

O beijo nunca é definitivo.
Ele pode ser doce.
Lento.
Rápido.
Suave.
Simples.
Quente.
Sexy.
Mas nunca é o mesmo.
E sempre é bom.
A sensação dos lábios pressionados por outros lábios.
Não existe palavra para descrever tudo o que pode ser transmitido por um gesto tão simples.

O ato de beijar é uma combinação.
Três sentidos.
Paladar.
Tato.
Olfato.
Cada sentido, quando em separado pode produzir reações emocionais.
Fortes.
Juntos, os três podem transportar a pessoa para o paraíso.
O contato, ao beijar, pode ser fugaz.
Como um atrito repentino.
Também pode ser uma fusão de corpos.
Tudo depende da habilidade do artísta.
Do público.
Do beijo.
E para tal, existem às leis da aprendizagem.
Constância.
Criatividade.
Paciência.

Pacência para conseguir aguardar o momento certo.
A oportunidade de tocar nos lábios desejados.
Amados.

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