Quando tomamos certas decisões, torna-se bem normal as consequências terem vida própria.
No nosso caso, quando criamos o Eu Faço, Você Lê, queríamos apenas uma plataforma que nos desse liberdade para produzir nossas histórias e dar vida a um universo fictício sem preocupações. É isso que temos feito, no fim das contas. Nossa série principal, Robotizando, tem um valor especial quando avaliamos sob esse olhar. É nela que depositamos nosso esforço, sonhos e dedicação. Não apenas na história, mas na vida daqueles personagens e na construção do universo na qual cada um deles está inserido. E o robô não é exceção. É o ponto principal do texto e representa muito de nós mesmos. O robô é o nosso xodó e parte da razão de todo esse site insistir em acontecer. Foi a partir da história da criação dele, uma máquina que pensa sem seguir uma programação, que as nossas primeiras histórias nasceram. Quer dizer, não foram exatamente as primeiras, essas já surgiram uns 5 anos atrás, mas foram as primeiras que nós fizemos para você ler.
Percebeu de onde veio o nome?
Tudo por causa do robô, como eu disse lá em cima. Muito da inspiração para ele veio das histórias de Jack Kirby sob o comando do Homem-Máquina. Para quem não conhece, o Homem-Máquina é um herói da Marvel que surgiu nos anos 70 como parte das hqs criadas para divulgar o lançamento do filme 2001: Uma Odisséía no Espaço. Então, resumidamente, Jack explorava a ideia do robô que ganha consciência e autonomia. Ele resolve se tornar um herói, mesmo sendo temido e odiado pela sociedade. Trágico, bonito e interessante. Nosso robô parte do mesmo princípio. Uma máquina tentando ganhar controle sobre sua própria existência enquanto o mundo conspira para fazê-lo voltar ao seu canto escuro nos fundos de uma oficina.
É basicamente o significado desse site. A expressão da liberdade criativa que parece sempre tão distante de nós. O formato para fundarmos nosso próprio universo, de máquinas e homens.
Não se espantem se verem nosso mascote por aí, qualquer dia.
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